terça-feira, 12 de abril de 2016

PLANTAS ORNAMENTAIS E PLANTAS MEDICINAIS, MAS OS NOMES SÃO IGUAIS...

            GENGIBRE

Outros nomes do gengibre: Mangarataia, mangaratiá           

Gengibre - Foto Getty Images

Gengibre:Raiz emagrecedora anti-inflamatória

Alimento termogênico, vegetal favorece o sistema digestivo, respiratório e circulatório


A fama medicinal do gengibre já existia na China há mais de 3.000 anos.
Muitos anos depois, ele chegou à Europa, que o levou para o restante do mundo.
No passado, o gengibre era um produto muito cobiçado e, por isso, bastante caro.
Na Inglaterra do século XIV, meio quilo dele poderia custar tanto quanto uma ovelha.
Vegetal nativo da Ásia, o gengibre é uma raiz tuberosa usada tanto na culinária quanto na medicina. A planta assume múltiplos benefícios terapêuticos: tem ação bactericida, é desintoxicante e ainda melhora o desempenho do sistema digestivo, respiratório e circulatório. O gengibre também é um reconhecido alimento termogênico, capaz de acelerar o metabolismo e favorecer a queima de gordura corporal. Hoje o gengibre é muito utilizado pela sua capacidade de acelerar o metabolismo, importante para quem quer perder peso.
Ele também possui atividade anti-inflamatória e analgésica, sendo por isso indicado para auxiliar o tratamento de inflamações e dores.
Ele tem muitas outras propriedades medicinais.

Principais nutrientes do gengibre

O gengibre apresenta uma substância chamada gingerol, dotada de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que protegem o organismo de bactérias e fungos. O gingerol é responsável pelo sabor picante do gengibre.

As propriedades terapêuticas do gengibre se devem à ação conjunta de várias substâncias, principalmente encontradas no óleo essencial do gengibre, rico nos componentes medicinais cafeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

O gengibre também é rico em substâncias termogênicas que ativam o metabolismo do organismo e potencializam a queima de gordura corporal. 

A raiz é composta por vitamina B6, assim como nos minerais potássio, magnésio e cobre, mas tais propriedades se tornam pouco relevantes levando-se em conta o consumo diário da planta. Como trata-se de uma especiaria, bastam pequenas quantidades do gengibre no chá ou preparações culinárias para aromatizar as preparações. Note que a tabela de valores nutricionais abaixo considera 100g de gengibre, porém o uso numa receita pode não alcançar a 2g.

Composição do gengibre para cada 100 g
Água (g)78,88
Calorias (Kcal)80
Proteínas (g)1,82
Lipídios totais (g)0,75
Carboidratos (g)17,77
Fibras (g)2
Cálcio (mg)16
Ferro (mg)0,6
Magnésio (mg)43
Fósforo (mg)34
Potássio (mg)415
Sódio (mg)13
Zinco (mg)0,34
Cobre (mg)0,22
Manganês (mg)0,22
Selênio (mcg)0,7
Vitamina C (mg)5
Tiamina (mg)0,025
Riboflavina (mg)0,034
Niacina (mg)0,75
Vitamina B6 (mg)0,16
Por exemplo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece e recomenda o seu uso como remédio natural para enjoo.
Além disso, é usado para tratar problemas digestivos, perturbações respiratórias, inflamação das articulações e dores menstruais.
O gengibre é referência quando se fala em problemas estomacais, pois combate enjoos, gases, indigestão, náuseas causadas pelo tratamento do câncer e perda de apetite. Também auxilia na digestão de alimentos gordurosos. Não é à toa que uma substância presente na raiz do gengibre é usada na fabricação de medicamentos laxantes, antigases e antiácidos.
Gengibre - Foto Getty Images
Gengibre combina com comida japonesa
A raiz também é bastante utilizada para combater o mau hálitocólica menstrual e até ressaca. Graças ao poder anti-inflamatório, o gengibre ainda é usado para aliviar dores decorrentes da artrite, dores musculares, infecções do trato respiratório, tosse ebronquite. A planta integra a formulação de xaropes por causa de sua ação anti-inflamatória e antibiótica.
O óleo extraído do vegetal é apontado como eficaz no tratamento de queimaduras. Além disso, o gengibre desempenha um importante papel na dieta, pois estimula olfato e paladar, contribuindo com a diminuição do uso do sal para temperar os alimentos. O chá, por sua vez, aumenta o consumo de líquidos, favorecendo a hidratação e ajudando a eliminar as toxinas.

Por que o gengibre ajuda a emagrecer

Todas as atividades realizadas pelo corpo consomem energia. Isso inclui o processo digestivo, que pode ser usado a seu favor para emagrecer quando o que está em questão são os alimentos termogênicos, como o gengibre. Esses alimentos são capazes de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico.
Quanto mais difícil for a digestão do alimento, maior será o seu poder termogênico. As substâncias termogênicas contidas no gengibre têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e interferências neste sistema podem favorecer o emagrecimento.
O gengibre pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%. No entanto, sabe-se que não existem milagres quando o assunto é perder peso. Para que o consumo de gengibre com este objetivo mostre resultado, é necessário aliá-lo à dieta regrada e exercícios físicos.
Normalmente nós compramos o gengibre na feira ou no supermercado.
O gengibre pode ser consumido cru, em conserva, como chá ou como óleo. Ele ainda é usado em alimentos e bebidas como agente aromatizante.
Chá de gengibre - Foto Getty Images
Chá de gengibre
  • Chás: a infusão de pedaços frescos de gengibre é utilizada no tratamento de gripes, tosses e resfriados. Além de ser um relaxante eficaz, hidrata o corpo e ajuda a eliminar as toxinas, ajudando também no emagrecimento, devido à sua ação termogênica. O preparo consiste em deixar raízes, cascas ou talos de molho por cerca de 30 minutos e, após esse período, acrescentar água e levar o gengibre ao fogo por mais de 30 minutos
  • Na panela: o gengibre pode ser utilizado no preparo de pratos doces e salgados da culinária. Pode ser encontrado desidratado, fresco, em conserva ou cristalizado. Cuide para não substituir uma forma pela outra nas receitas, pois seus sabores são distintos
  • Sucos: tem ação anti-inflamatória, favorecendo a eliminação de toxinas do organismo. O suco gera mais disposição para o corpo, melhora a aparência da pele e o funcionamento do intestino. Para ficar mais saboroso, bata no liquidificador com abacaxi, hortelã ou raspas da casca do limão.
  • Pedaços: mastigar as lascas de gengibre, assim como chupar a bala, ajuda a aliviar a rouquidão e irritações na garganta, mas é preciso atenção, pois, elas somente mascaram a dor. O gengibre irá aliviar os sintomas até que o corpo se encarregue de curar a doença.
  • Contraindicações para o consumo de gengibre

    A princípio, o consumo do gengibre é seguro para a maioria das pessoas. A ingestão da raiz por gestantes é controversa. Alguns especialistas defendem que o gengibre pode afetar os hormônios sexuais do feto e até favorecer um aborto. Estudos sugerem, entretanto, que o risco de malformação em recém-nascidos de mulheres que faziam uso de gengibre não se mostrou mais elevado do que o normal.
    A raiz também não tem relação com malformações ou partos prematuros. Mesmo assim, recomenda-se que o alimento seja evitado especialmente perto da data do parto, pois ele pode aumentar o risco de hemorragia. Não se sabe muito a respeito da segurança do consumo de gengibre no período de amamentação e, por isso, o ideal é que ele seja evitado.
    O consumo de alimentos termogênicos, como o gengibre, não é recomendado para quem tem hipertireoidismo, visto que o metabolismo já está muito elevado, o que aumenta o risco de perda de massa muscular. Além disso, crianças e gestantes, pessoas com cardiopatias, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar dos alimentos termogênicos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.
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Riscos do consumo de gengibre

O gengibre pode favorecer hemorragias e, por isso, deve ser evitado por pacientes com distúrbios hemorrágicos. Além disso, a raiz mostrou piora em quadros de doenças cardíacas, devendo ser banidas da dieta, neste caso. O vegetal ainda diminui os níveis de glicose no sangue, podendo ser necessário o reajuste das doses de insulina por pessoas que sofram de diabetes.

Efeitos colaterais do consumo de gengibre

Há relatos de azia, diarreia e desconforto estomacal após o consumo de gengibre. Neste caso, ele deve ser excluído da dieta.

Interações com o gengibre

O gengibre retarda a coagulação sanguínea, sendo contraindicado para pacientes que já fazem usos de medicamentos anticoagulantes por aumentar o risco de hematomas e sangramentos. A raiz ainda diminui os níveis de glicose no sangue, podendo ser perigosa para quem toma medicamentos para controle do diabetes. Como eles já tem a função de reduzir o açúcar no sangue, o consumo do vegetal pode reduzir ainda mais a glicemia, oferecendo perigo de hipoglicemia ao paciente.
Também devem se precaver indivíduos que fazem uso de medicamentos para diminuição da hipertensão. A raiz age de forma a diminuir a pressão arterial, que pode ficar muito baixa com o uso concomitante do remédio, oferecendo riscos cardíacos ao paciente.

Quantidades recomendadas de gengibre

Embora não exista uma quantidade adequada de ingestão estabelecida, estudos sugerem que benefícios podem ser alcançados com o consumo de 2 a 4 g de gengibre por dia.
Para obter os benefícios termogênicos do gengibre, o ideal é o consumo diário, mas dentro de um limite estabelecido para que o aumento do metabolismo não se torne prejudicial. No caso do gengibre, é recomendada uma fatia média ou uma colher de café da forma em pó.
Mas você sabia que é possível plantar gengibre em casa? Pois é.
PLANTANDO GENGIBRE EM CASA: A SELEÇÃO DE UMA                      RAIZ
O gengibre encontrado no supermercado pode ser usado na propagação de mudas caseiras.
Selecione os rizomas (raízes) que são grossos e lisos.
Se a pele estiver seca e caindo, são sinais de que o gengibre pode ter sido armazenado por muito tempo, ou seja, está velho, o que impossibilita o seu replantio.
Se o gengibre já estiver brotando, melhor ainda, pois ele é uma potencial muda.
Escolhido o rizoma com a capacidade de ser semente, envolva a raiz em uma toalha úmida de papel e coloque-a num vaso.
Mantenha essa toalha sempre úmida.
Quando houver uma boa quantidade de raízes brotando, já poderemos plantar o gengibre.
O PLANTIO
Encha um vaso profundo com pelo menos 30 cm de profundidade e largura (e use uma bandeja de drenagem) com uma mistura de terra e adubo (esterco).
Um recipiente desse tamanho deve acomodar de duas a três raízes.
Plante os rizomas logo abaixo da superfície do solo e cubra com uma camada fina de terra (uns 2 centímetros).
Mantenha o vaso num lugar com sombra se estiver no lado de fora da casa ou, se estiver dentro, num cômodo com baixa incidência de luz solar.
Inicialmente, regue com moderação, mas aumente assim que as raízes crescerem mais.
O gengibre gosta de calor e umidade.
Mantenha o solo úmido, mas não encharcado e em temperatura de pelo menos 23 graus.
Em 12 meses, os brotos devem ter cerca de 60cm a 70cm de altura.
A COLHEITA
Se as plantas estiverem crescendo normalmente, os rizomas podem ser colhidos conforme a sua necessidade.
Um pedaço da raiz pode ser cortado e o que sobrou, devolvido ao solo para um crescimento contínuo.
Via: http://www.curapelanatureza.com.br/
     http://www.minhavida.com.br/
Chá de colônia – Benefícios e propriedades
A colônia, de nome científico Alpinia speciosa, é uma planta medicinal pertencente à família das Zingiberaceae, a mesma do gengibre, sendo também conhecida como flor-de-colônia, gengibre-concha, gengibre-casca, macacá, macassá, jardineira, pau-santo e outras denominações. Há controvérsias com relação à sua origem: alguns autores afirmam que a planta é nativa do Brasil, enquanto outros consideram que ela é originária da Índia Oriental. As folhas da colônia são lanceoladas, bem compridas, pontudas e de coloração verde-brilhante; as flores têm cor alaranjada e produz rizomas carnosos bem semelhantes ao gengibre, inclusive com aroma parecido. A colônia já era tradicionalmente utilizada na medicina natural pelos tupis-guaranis e também cultivada como planta ornamental.

Propriedades e benefícios

A colônia possui diversas propriedades medicinais, dentre as quais estão as seguintes: antibacteriana, antiedematosa, anti-hipertensiva, anti-histérica, anti-stress, calmante, depressora do sistema nervoso central, digestiva, diurética, antiulcerogênica, hipotensor, sedativa, tônica, vermífuga, relaxadora vascular, estimulante da motilidade intestinal e outras. Estas propriedades concentram-se principalmente em suas folhas e rizoma.
As indicações de uso da colônia incluem o tratamento de afecções da pele, artrite, asma, catarro, cistite, diarreia, dores de cabeça, febre, gastralgia, hipertensão, taquicardia, tosse, úlcera e micoses de pele, pelos e unhas.
Na medicina popular, o óleo essencial das folhas desta planta é usado para reduzir a pressão alta e como um tônico cardíaco. Em algumas regiões do mundo, a colônia é considerada balsâmica, diurética e tônico-estomacal, sendo utilizada para tratar gripes, resfriados, febres, flatulência, indigestão e outros problemas estomacais.

Em forma de decocção, a colônia combate fungos e alivia dores e espasmos; além disso, esta planta também possui ação antioxidante e é conhecida por matar bactérias.

Como utilizar a colônia?

As partes utilizadas da colônia são os seus rizomas, flores e sementes. O modo de usar depende da condição de saúde a ser tratada. Confira a seguir:

Chá de colônia

Ingredientes:
– Folhas de colônia;
– Um litro de água.
Modo de preparo:
Corte uma folha de colônia em pequenos pedaços e coloque-os em uma vasilha. Adicione um litro de água fervente e cubra o recipiente. Deixe esfriar, coe e guarde na geladeira para ser tomado durante o dia como se fosse água. O chá deve apresentar uma coloração amarelada, caso contrário pode ter ocorrido a oxidação dos princípios ativos da planta.
Este chá é indicado para casos de pressão alta leve ou moderada e como diurético.
Para tratar afecções respiratórias, amigdalite e rouquidão, siga os seguintes procedimentos: adicione 1 colher de sopa de rizoma fatiado em uma xícara de café de água em fervura. Desligue o fogo e coe. Adicione uma xícara de café de açúcar cristal e leve novamente ao fogo, até dissolver o açúcar. Tome uma colher de sopa, de 1 a 3 vezes ao dia. Para crianças, a indicação é dar somente meia dose.

Efeitos colaterais e contraindicações

A colônia pode ser abortiva e reduz os movimentos peristálticos. Não deve ser utilizada durante a gravidez e também é contraindicada para pessoas que têm pressão arterial baixa. Lembre-se da importância de consultar um especialista antes de iniciar qualquer tratamento!
http://chabeneficios.com.br/cha-de-colonia-beneficios-e-propriedades/
                    

     E quanto ao gengimbre ornamental?


                                                 GENGIBRE CONCHA


Gengibre Concha: Informações Sobre a Planta Herbácea O Gengibre concha é uma planta herbácea (plantas que possuem caule macio e não passam por crescimento secundário em seu caule no seu desenvolvimento)

O Gengibre concha é uma planta herbácea (plantas que possuem caule macio e não passam por crescimento secundário em seu caule no seu desenvolvimento), rizomatosa (plantas que crescem criando touceiras que precisam ser retiradas em limpeza e para a produção de novas mudas para a reprodução), robusta, ereta, forte e entouceirada. Características Gerais do Gengibre Concha O Gengibre concha possui o nome cientifico de Alpinia Zerumbet e é popularmente conhecida por Alpínia, Louro de Baiano, colônia, falso-cardamorro, helicondia, jardineira e alpinia. Em outros idiomas o gengibre concha é conhecido pelos seguintes nomes: Collar de Novia – em espanhol; Shell Ginger e Pink Porcelain Lily – em inglês. São nomes sinônimos para o gengibre concha ou alpinia zerumbet: costus zerumbet, alpinia nutans e alpinia speciosa. O gengibre concha é uma planta que pertence a família zingiberaceae e é oriunda do continente asiático, mais precisamente do Japão e da China. Ela é uma planta que pode ser considerada como parente do gengibre, que é bastante conhecido e popular no Brasil. O gengibre concha é cultivado em nosso país como uma planta ornamental e decorativa.

Gengibre Concha A gengibre-concha é uma planta rústica de médio a grande porte, que tem uma altura média de 1,80 m a 2,40 m, e pertence a família de plantas Zingiberaceae. Ela é uma planta arbustiva (do tipo arbustos tropicais) que se adapta com extrema facilidade aos muitos tipos de climas, porém ela é uma planta que se adapta melhor ao clima tropical, porém ela também se adapta com tranquilidade aos climas equatorial e subtropical. Ela é uma planta que se adapta e floresce melhor em locais com um clima ameno, mas que tenha calor (a planta precisa receber pelo menos 04 horas de incidência solar) e úmidos. 
As Folhas, Flores e Frutos do Gengibre Concha A gengibre concha produz belas inflorescências, e suas flores são perfumadas, ornamentais e podem ser utilizadas como flor de corte. Normalmente, as flores da gengibre concha surgem no verão e no outono. As flores do gengibre concha possui tons de cores branco, perolada e rosada e podem ser encontradas em agrupamentos de cachos semi-pendentes. As flores apresentam um aroma suave e agradável, o que reforça a característica ornamental e decorativa do gengibre concha.
Segundo os especialistas as suas flores se assemelham muito as orquídeas, o que dá a planta as suas características ornamentais. As flores também possuem uma aparência cerosa, isto é, parecem que foram fabricadas com porcelana.

As folhas do gengibre concha são grandes, largas e brilhantes e a sua textura é semelhante ao couro e se quebra com facilidade (coriáceas), possui hastes longas, e coloração verde. As folhas do gengibre concha também possuem características aromáticas e ornamentais devido a sua grande beleza e são próprias para serem usadas em jardins em áreas tropicais. Existe uma espécie de gengibre-concha do tipo variegata, que possui folhas com manchas de cores branco-creme e amareladas. 
A floração da gengibre concha acontece normalmente no verão e na primavera, que são as épocas mais quentes do ano. Os frutos do gengibre concha são de coloração laranja. Eles são do tipo cápsula (frutos secos que sofre aberturas), de formato globoso (forma parecida com um globo) e que abriga muitas sementes. 
O Cultivo do Gengibre-Concha Como as outras espécies de gengibre e de alpinia, a gengibre concha é uma planta que gosta e tem preferência por solos ricos em matéria orgânica e precisam de regas e irrigação regulares e periódicas. As regas apesar de serem periódicas e regulares, precisam ser espaçadas e de cuidado para não encharcarem o solo, pois a planta não se adapta ao solo nesse tipo de situação. Ela é uma planta que pode ser cultivada como touceira de forma isolada ou em grupos (os chamados renques). O gengibre concha é uma planta que preferencialmente deve ser cultivado em locais ensolarados (podem ser cultivadas a pleno sol) ou no máximo levemente sombreados (a chamada meia sombra), e, a gengibre concha é uma planta que não possui nenhuma resistência ao frio, isto é, não suporta climas muito frios ou em casos extremos de geadas. 
O gengibre concha pode ser plantado da seguinte maneira: realiza-se a plantação dos rizomas (tipos de caules horizontais que funcionam como uma espécie de órgão reprodutor vegetativo de plantas ornamentais) em buracos pequenos e com pouca profundidade. Ela é uma planta que o plantio pode ser realizado em qualquer época do ano, desde que o clima preferencialmente esteja quente. O gengibre concha além de serem cultivadas diretamente no solo, podem ser cultivados em vasos e jarros, e as suas flores podem ser usadas na confecção de belos arranjos florais.

A Reprodução do Gengibre Concha O gengibre concha se propaga e reproduz com muita facilidade como resultado da divisão dos rizomas em touceiras (técnica de reprodução de plantas ornamentais, também chamada de divisão de rizomas – técnica se baseia no corte dos rizomas subterrâneos para criar novas plantas), mas é preciso tomar o cuidado de sempre deixar uma parte do rizoma e de folhas em cada muda. A reprodução do gengibre concha pode acontecer em qualquer época do ano e ela é uma planta que possui um ciclo de vida perene (são ciclos de vida longos, em termos de plantas, pode ser considerado longo um período de dois anos – pois equivalem a dois ciclos sazonais). Utilidades do Gengibre Concha O gengibre concha é uma planta muito utilizada para o paisagismo e a ornamentação, devido a sua grande beleza, elas são utilizadas com o objetivo de explorar o seu efeito decorativo de ambientes. 

No uso paisagístico e decorativo, o gengibre concha é bastante usado na confecção de arranjos florais. A planta também possui propriedades medicinais. 
As folhas e raízes do gengibre concha possuem as substancias: kavaína e dehydrokavaína. Conforme os estudos, essas substancias possuem propriedades relaxantes e anti-stress. Além disso, o extrato e o óleo da Alpinia ou gengibre concha possuem ação anti-hipertensiva. No gengibre concha podem ser encontradas outras substancias com propriedades medicinais, como por exemplo: alcaloides, taninos, cálcio, ferro, zinco, cardamonina, sódio, potássio, isalpinina, canfeno, magnésio e canfora. Todas essas substancias ajudam a planta a ter uma aplicação fitoterápica, sendo indicado contra doenças como: artrite, asma, etc. 
Além disso, o gengibre concha possui propriedades: anticatarral, antitérmica, anti-ulcerogênica e estomáquica. No entanto, não é recomendado que o gengibre concha seja usado por gestantes. A ingestão da planta pode causar intoxicações de grau leve e alguns efeitos cardíacos. É preciso cuidado em caso de contato com a seiva, pois ela pode causar irritações em áreas como a pele e nos olhos.

Via: http://tudosaber.com/gengibre-concha-informacoes-sobre-a-planta-herbacea.html






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