quinta-feira, 21 de maio de 2020

Você sabia? Curiosidades. Do you know? Curiosities



Minha mãe é uma pessoa extremamente culta.
Entre nossas conversas diárias, sempre há algo que eu não sabia.
Venho hoje para contar e quem sabe você como eu, não sabia!
Na decada de 40 período da grande guerra mundial,precisamente em outubro de 1939, a empresa americana DuPont introduziu as meias-calças femininas feitas de nylon. 
O sucesso foi instantâneo: 4 milhões de pares foram comprados em um único dia. 
Mas após a entrada dos EUA na Segunda Grande Guerra Mundial, o material teve novas utilidades, entrando em conflito com o desejo dos consumidores.
Até a invenção do Nylon, os Estados Unidos dependiam do Japão para a importação de 90% de sua seda. Obviamente, com a guerra, isso se tornou impossível. Diante disso, o executivo Eleuthère Irénée du Pont conseguiu convencer o exército americano de que o nylon era muito mais eficaz.
Acabara a alegria para as mulheres. A War Production Board – agência do governo que supervisionava a produção de objetos de guerra – anunciou que a DuPont só teria permissão para vender a fibra sintética para a produção de objetos do universo militar, como paraquedas, tanques de combustível de aeronaves e redes de descanso. De imediato, mulheres passaram a fazer estoques do produto.
As meias continuaram a ser achadas no mercado negro, onde um par era vendido por até $20,00 em 1940.
As mulheres que não conseguiam adquirir o produto de maneira ilegal, buscavam outros meios de substituí-lo. Loções, cremes e até linhas de costura pintadas eram usados para tentar dar o mesmo efeito que a meia-calça.

Fim da guerra
Tumultos e surtos tomaram contas das ruas e cresceriam mais e mais. A primeira revolta ocorreu em setembro de 1945, quando uma quantidade limitada dos produtos foi colocada à venda. Um mar de mulheres entre tapas e unhadas, tomava conta das lojas.
Em novembro, 30 mil mulheres estavam paradas diante das lojas em Nova York. Em Pittsburgh, 40 mil mulheres formaram filas enormes para adquirir os últimos 13 mil pares que ainda restavam nos estoques.
Uma manchete intitulada Mulheres Arriscam a Vida em Batalhas por Meias de Nylon, publicada por um veículo da Geórgia, detalhou com as multidões invadiam as lojas e derrubavam tudo que estivesse pela frente para adquirir o tesouro.
A falta de meias persistiu até março de 1946, quando a DuPont finalmente conseguiu aumentar e estabilizar a fabricação das meias. Como 30 milhões de pares eram produzidos por mês, o turbulento período foi encerrado e as mulheres não precisaram mais sair no tapa para obter uma meia-calça.





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