Utiliza-se como parâmetro um ambiente que conta com 6m² tendo como potência mínima de 100 watts, a cada 4m² deve se adicionar mais 60 watts, abaixo esta um quadro demonstrativo:
Área em m² | Carga em (W) lâmpadas | ||
Incandescente | Fluorescente | Fluorescente + reator | |
0 < 10 | 100 | 40 | 50 |
10≤ a <14 | 160 | 60 | 75 |
14≤ a <18 | 220 | 80 | 100 |
18≤ a <22 | 280 | 100 | 125 |
22≤ a <26 | 340 | 120 | 150 |
26≤ a <30 | 400 | 140 | 175 |
30≤ a <34 | 460 | 160 | 200 |
Fonte: Instituto federal de santa Catarina.
Um exemplo é um ambiente com área de 9m² que é maior que o padrão de 6 m², logo o excedente não é superior a margem de 4m², não necessitando então adicionar mais 60 watts, ficando somente com 100 watts no ambiente.
O dimensionamento correto de lâmpadas por ambiente ajuda na boa iluminação dos cômodos, evitando locais com pouca luminosidade e que trazem mal estar ao morador.
O que é uma lâmpada e um pouco de sua história.
A lâmpada é um dispositivo elétrico que transforma energia elétrica em energia luminosa e/ou energia térmica.
Foi o inventor Thomas Edison que em 1879 construiu a primeira lâmpada incandescente utilizando uma haste de carvão (carbono) muito fina que, aquecida até próximo ao ponto de fusão, passa a emitir luz. A haste era inserida numa ampola de vidro onde continha vácuo. Como o filamento de carvão tinha pouca durabilidade, Edison começou a fazer experiências com ligas metálicas, pois a durabilidade das lâmpadas de carvão não passava de algumas horas de uso.
A lâmpada de filamento de bambu carbonizado foi a que teve melhor rendimento e durabilidade, sendo em seguida substituída pela de celulose, e finalmente a conhecida até hoje com filamento de tungsténio cuja temperatura de trabalho chega a 3000°C.
Em 1891 Gerard Philips iniciou a produção de lâmpadas de filamento de carvão em Eindhoven, Holanda, começando uma tentativa para o que eventualmente se tornou a maior companhia de iluminação do mundo, a Philips. Na virada do século já era um dos maiores produtores da Europa.
Quais as partes que compõem uma lâmpada?
Lâmpada Incandescente:
Lâmpada Fluorescente Compacta:
As lâmpadas podem ocasionar o desbotamento de tecidos?
Sim, o desbotamento das cores ocorre geralmente nos tecidos fabricados com fibra natural, devido ao fato deles serem sensíveis à luz, ao calor e à umidade.
O tempo para este desbotamento dependerá da quantidade e intensidade da luz/calor/umidade direcionados para o tecido, do tempo de exposição e da distância do tecido até a fonte de energia.
Numa residência, por exemplo, os tecidos que ficam no guarda roupa também se desbotam depois de algum tempo, porém após um período muito maior do que acontece numa loja, por causa da diferença de intensidade da luz/ calor/umidade entre os dois ambientes.
Portanto para diminuir, minimizar e até evitar este desbotamento, é recomendado diminuir o tempo de exposição, à distância e a intensidade da fonte de energia em contato com o tecido, ou também providenciar um rodízio dos produtos expostos com maior freqüência.
Como é definida a vida útil de uma lâmpada?
É definida através do tempo em horas, no qual cerca de 25% do fluxo luminoso das lâmpadas testadas foi depreciado. Portanto a vida útil é o tempo recomendado para uso de uma lâmpada mantendo sua eficiência luminosa. Após o termino desse período recomendamos sua substituição, mesmo que ela ainda esteja funcionando.
Como é definida a vida mediana de uma lâmpada?
É definida através do tempo em horas, do qual 50% das lâmpadas de um grupo representativo, testadas sob condições controladas de operação, tiveram queima. Portanto a vida mediana significa a durabilidade de uma lâmpada, ou seja, o tempo que a mesma irá operar até se queimar.
O que é a Depreciação do Fluxo Luminoso?
Ao longo da vida útil da lâmpada, é comum ocorrer uma diminuição do fluxo luminoso que sai da luminária, em razão da própria depreciação normal do fluxo da lâmpada e devido ao acúmulo de poeira sobre as superfícies da lâmpada e do refletor. Este fator deve ser considerado no cálculo do projeto de iluminação, a fim de preservar a iluminância média (lux) projetada sobre o ambiente ao longo da vida útil da lâmpada.
O que é Temperatura de Cor em uma lâmpada?
Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz. A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2.700 K tem tonalidade suave (amarelada), já uma outra de 6.500 K tem tonalidade clara (branca).
Descrição dos códigos:
Exemplo: Lâmpada Fluorescente T8
T: lâmpada tubular
8: Número que expressa o diâmetro da lâmpada em oitavos de polegada.
8 x 1/8" = 26mm
As lâmpadas de nova geração tecnológica são as com menor diâmetro e permitem um maior rendimento da luminária.
Existe alguma forma de utilizar sensores de presença em lâmpadas fluorescentes?
Para utilização de sistemas com controle de presença, a Philips possui um sistema ACTILUME. Ele proporciona dimerização automática das lâmpadas fluorescentes, não as apagando e sim reduzindo o fluxo luminoso quando não há presença no ambiente. Ele também equaliza as intensidades luminosas das lâmpadas com a luz natural do ambiente através de um ponto pré -programado. Este procedimento garante a vida das lâmpadas e economia do sistema.
Não recomendamos utilizar qualquer outro tipo de sensores de presença ou minuterias ou qualquer outro tipo de forma de controle que mantenha as lâmpadas fluorescentes acesas por somente alguns minutos. As lâmpadas fluorescentes não devem ter um acende e apaga constante, pois esta prática diminui a vida estimada do produto.
Quanto consome de energia uma lâmpada fluorescente compacta integrada PL (eletrônicas econômicas)?
A lâmpada consome de energia a potência (Watts) que vem expressa no seu corpo e na sua embalagem.
Exemplo: Uma lâmpada PL Eletrônica de 23 Watts, consome 23 Watts por hora de uso.
Qual a diferença entre as lâmpadas de luz amarelada e branca?
A luz branca proporciona um ambiente mais dinâmico ideal para áreas de trabalho, já a luz amarelada proporciona um ambiente mais aconchegante ideal para áreas de descanso.
Quanto ao uso de uma ou outra lâmpada (mais branca ou mais amarela) ou a combinação entre elas, trata-se de uma questão de gosto particular, ou seja, dependerá do efeito, harmonização com as cores de mobília e paredes que cada um pretende para o seu ambiente.
Qual altura mínima para instalação das lâmpadas HID (mercúrio/sódio/metálico)?
Como acontece com qualquer lâmpada de descarga (mercúrio, metálico, sódio, mista, etc.) de potências acima de 250W é recomendado que sejam instaladas em alturas superiores a 5 metros, a fim de proporcionar melhor distribuição da sua luz, boa uniformidade e conforto visual.
Para baixas alturas de instalação (até 4 metros) é recomendamos aplicar lâmpadas fluorescentes ou lâmpadas de descarga de potências baixas (até 150W) em luminárias com difusor, para que a iluminação tenha boa uniformidade e conforto visual.
As lâmpadas fluorescentes emitem radiação Ultra Violeta (UV)?
As lâmpadas fluorescentes, de nossa fabricação, seguem as especificações das normas nacional ABNT e internacional IEC, além de serem largamente aplicadas na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil há muitos anos, principalmente na iluminação de áreas internas de trabalho, sem qualquer risco para as pessoas.
Quanto a radiação (ultravioleta) emitida pela lâmpada, ela é baixíssima e está muito abaixo dos limites estabelecidos pelas normas internacionais.
Nos Estados Unidos, a NIOSHI - National Institute for Occupacional Safet and Helf, especifica que para uma irradiação de 08 horas, a dosagem de ultravioleta admissível de exposição para o ser humano, é de 03 (três) mj/cm2 a 01 (um) j/cm2, dependendo do comprimento de onda. As lâmpadas fluorescentes proporcionam uma dosagem menor que 01 (um) mj/cm2 para o mesmo período de 08 horas e, portanto, muito abaixo dos limites estabelecidos pela NIOSHI.
Pessoas com sensibilidade maior na pele ficarão avermelhadas quando expostas a qualquer tipo de luz, seja do sol ou de fonte artificial. Essas pessoas deverão usar protetor solar todo o tempo que estiverem em contato com luz.
As lâmpadas incandescentes Philips possuem vida mediana de aproximadamente 1.000 horas de funcionamento, desde que instalados em tensão de rede estável e nominal do produto. Porém recomendamos consultar o catálogo técnico do modelo desejado para confirmar a vida especificada.
Por que não pode-se utilizar sensores/minuterias em sistema de iluminação com lâmpadas fluorescentes?
Informamos que não recomendamos utilizar qualquer tipo de lâmpada fluorescente com sensores de presença ou minuterias ou qualquer outro tipo de forma de controle que mantenha as lâmpadas acesas por somente alguns minutos.
As lâmpadas fluorescentes não devem ter um acende e apaga constante, pois esta prática diminui a vida estimada do produto, sendo que para atingirem sua vida estimada é necessário que tenha um ciclo de funcionamento de pelo menos 2 horas e 45 minutos funcionando, por 15 minutos desligada, com tensão de rede estável e nominal do reator.
Portanto recomendamos deixar as lâmpadas fluorescentes ligadas o maior tempo possível, principalmente quando se tem certeza de retornar ao local em pouco tempo, ou a utilização de lâmpadas incandescentes.
Para utilização de sistemas de presença eletrônicos de controle de iluminação, a Philips possui um sistema ACTILUME que proporciona dimerização automática das lâmpadas fluorescentes, não as apagando e sim reduzindo o fluxo luminoso quando não há presença no ambiente, e também equalizando as intensidades luminosas das lâmpadas com a luz natural do ambiente através de um ponto pré-programado. Este procedimento garante a vida das lâmpadas e economia do sistema.
Qual a diferença entre lâmpadas Dicróicas e lâmpadas PAR?
Os modelos PAR e dicróica tem basicamente o mesmo tipo de lâmpada Halógena em seu interior.
Geralmente a preferência é por lâmpadas dicróicas quando são utilizadas para decoração em ambientes internos onde a lâmpada fica aparente, ou onde é necessário o uso de lâmpadas pequenas por falta de disponibilidade de espaço.
As lâmpadas PAR são usadas em ambientes internos quando há a disponibilidade de um local para luminária de embutir ou na iluminação de ambientes onde existe umidade, por serem lâmpadas mais robustas.
O uso de lâmpadas PAR halógena também é recomendado para áreas externas como jardins e fachadas.
Porém estas lâmpadas necessitam de luminárias devidamente vedadas e uso de soquete com borracha vedadora, para não haver contato com água.
O que é uma lâmpada ECO MASTER Philips?
As lâmpadas Eco MASTER TLD/TLDRS Super 80 garantem um menor consumo de energia, maior vida e eficiência luminosa durante toda sua vida útil. As lâmpadas TLDRS (diâmetro de 26 mm) proporcionam maior economia de energia com qualidade de luz, melhorando o rendimento do sistema de iluminação em virtude do diâmetro reduzido quando comparadas com lâmpadas TLTRS Pro. As lâmpadas TLD (diâmetro de 28 mm) operam com kripton, o que permite a substituição das tradicionais lâmpadas de 20W e 40W por lâmpadas de 18W e 36W respectivamente, possibilitando uma economia de 10%, sem a necessidade da troca dos equipamentos auxiliares existentes, desde que não sejam de partida rápida (devem ser eletrônicos ou eletromagnéticos de partida convencional). Aplicações: Ideais para iluminação geral de áreas onde exista a necessidade de qualidade de luz aliada à economia de energia, como depósitos, galpões industriais, supermercados, escritórios, escolas, hospitais, residências e similares. Também indicada para uso em sancas (iluminação indireta).
O que é uma lâmpada TL5?
As lâmpadas MASTER TL5 representam o que há de mais moderno na tecnologia de lâmpadas fluorescentes tubulares. Extremamente compactas, com diâmetro de 16mm, estão disponíveis em diversas temperaturas de cor na série 80 da Philips. Possuem rendimento significativamente maior quando comparadas com as lâmpadas comuns, pois oferecem menor barreira a passagem da luz que reflete no fundo da luminária. Devem operar com reatores eletrônicos. Aplicações: Ideais para iluminação geral de áreas onde exista a necessidade de ótima qualidade de luz aliada a uma excelente economia de energia, como depósitos e galpões industriais e comerciais (supermercados), escritórios, escolas, hospitais, residências e locais similares. Também indicada para uso em sancas (efeito de iluminação indireta).
Via: Philips
A lâmpada é um dispositivo elétrico que transforma energia elétrica em energia luminosa e/ou energia térmica.
Lâmpada fluorescente ou eletrônica
Pense em um local que precise de iluminação bem clara para todo o ambiente, acesa o tempo todo. O consumo de energia deve ser bastante alto, não é? Por isso, em lugares como escolas, escritórios e hospitais, a iluminação é feita com lâmpadas fluorescentes, também conhecidas como lâmpadas eletrônicas. Elas são mais econômicas e funcionam segundo o princípio da luminescência.
Uma substância é luminescente quando emite luz visível a baixa temperatura ao receber algum estímulo – por exemplo, luz ultravioleta, reações químicas ou radiação. Essa luminescência pode ser fluorescente, quando a luz só é emitida enquanto dura o estímulo; ou fosforescente, quando a emissão de luz vai ocorrendo aos poucos, após o estímulo já ter sido interrompido, como se vê em ponteiros de relógios, por exemplo.
Lâmpada de descarga
A lâmpada fluorescente é uma lâmpada de descarga, ou seja, ilumina devido a uma corrente elétrica fluindo através do gás no tubo de vidro. Outras lâmpadas também funcionam por esse mecanismo. As fluorescentes possuem em seu interior mercúrio líquido e um gás inerte mantidos sob baixa pressão – pois em alta pressão os gases dificilmente conduzem corrente elétrica.
Assim, quando acionamos o interruptor, a energia transforma os átomos de mercúrio em vapor, produzindo luz ultravioleta, que, por sua vez, faz o tubo de vidro, coberto de phosphor – um material à base de fósforo – produzir luz visível. Ou seja, quem é fluorescente nessa história toda é o fósforo.
Consumo de energia
Como praticamente não desperdiçam energia em calor, as lâmpadas frias são mais econômicas que as incandescentes: possuem eficiência luminosa de 3 a 6 vezes superior (de 50 a 80 lm/W), vida útil de 4 a 15 vezes mais longa (podem durar acima de 10 mil horas) e cerca de 80% de redução de consumo de energia.
Antigamente, as lâmpadas fluorescentes eram instaladas basicamente em lugares públicos, como escritórios e lojas; nas casas, ficavam apenas nas cozinhas e banheiros. Era necessária uma instalação diferente para o formato de tubo comprido, e a luz que elas emitiam, de um branco azulado, cansava a visão. Atualmente, usando combinações de fosforosos diferentes e modernizando os reatores, os fabricantes conseguiram variar a cor da luz e desenvolveram as lâmpadas compactas, que encaixam nos mesmos bocais das incandescentes.
Liga-e-desliga
Com isso, para economizar na conta de luz, as pessoas começaram a utilizar as lâmpadas fluorescentes em todos os cômodos das casas. Mas essas lâmpadas são mais caras e para que a relação custo/benefício seja vantajosa é preciso observar alguns aspectos: um deles é o “liga-e-desliga”.
Provavelmente, você já ouviu alguém reclamar quando a luz de um ambiente é deixada acesa sem ninguém dentro. Mas se a lâmpada em questão for fluorescente, o errado é ficar acendendo e apagando toda hora! O momento em que a lâmpada fluorescente consome mais energia é no seu acendimento (mas ainda menor do que na incandescente). Além disso, o número de acendimentos de uma lâmpada fluorescente reduz sua vida útil. Por isso, só vale a pena apagar a luz se o tempo de desligamento for superior a 15 minutos.
Desvantagens ambientais
Outro aspecto muito importante em relação a esse tipo de lâmpada é o seu descarte. Por possuírem mercúrio e fósforo, não podem ser jogadas no lixo comum. Esses elementos são extremamente tóxicos para o homem e para o meio-ambiente. O fósforo favorece o surgimento de câncer e provoca lesões nos rins e no fígado. O mercúrio pode afetar a pele, olhos, vias respiratórias e sistema nervoso.
No Brasil, a reciclagem dessas lâmpadas ainda é muito cara e pouco realizada. Apenas 6% das lâmpadas fluorescentes são recicladas, sendo que 100 milhões são consumidas por ano! Para onde vão o mércúrio e o fósforo dos outros 94%?
Via:FundaçãoOswaldoCruz
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