Óbidos
, uma cidade medieval
Óbidos é uma vila histórica medieval com 3100 habitantes cercada por muralhas do tempo da ocupação dos Mouros, é super interessante andar pelas ruelas estreitas e descobrir os azulejos, pinturas e obras de séculos passados.
A cidade é muito turística então tem muitas lojinhas, restaurantes e pousadas, eu não aconselho a nenhum viajante ficar por lá e dormir, pois não há muito o que fazer, é um lugar para conhecer e ir logo embora.
E sempre ande com cuidado, pois como a cidade é um patrimônio protegido, é proibido fazer muitas intervenções e por isso há lugares que são mais perigosos e escorregadios, está muito bem sinalizada, mas tem que ter atenção.
E sempre ande com cuidado, pois como a cidade é um patrimônio protegido, é proibido fazer muitas intervenções e por isso há lugares que são mais perigosos e escorregadios, está muito bem sinalizada, mas tem que ter atenção.
Quando não ir:
Não iria em dia de chuva, pois tem que andar pelas estreitas ruas de pedras e com a chuva ficam ainda mais escorregadias.
Quando ir:
Uma ótima época é durante o Festival do Chocolate de Óbidos, muito conhecido. Este ano será de 2 a 25 de Março 2012.
Mais informações de eventos em Óbidos: http://www.cm-obidos.pt/events/
O que fazer:
Visitar o Castelo do século XII, a Igreja de São João Baptista, a Porta da vila, a Rua Direita, a Igreja de São Pedro, a Igreja da Misericórdia, a Igreja de Santa Maria, o Pelourinho e Telheiro
Tem que beber:
A famosa Ginja de Óbidos no copo de chocolate, é um licor da fruta Ginja que tem um sabor muito parecido com o da cereja. Custa algo como 1,50 euro o copinho, não esqueça de levar 1 garrafa para casa!
Onde comer:
indicação de amigos como o melhor restaurante: Casa das Senhoras Rainhas - Contato: 262955360.
DO PORTO
Fica a 245km
Por Automóvel: Do Porto, tome a A1 até Leiria. Em Leiria tome a A8.
ÉVORA
Cada monumento de Évora evoca um período diferente da história. O Templo de Diana remete ao romanos, os edifícios e arcadas da Praça do Giraldo lembram os 450 anos de domínio mouro, e a Igreja de São Francisco ostenta o estilo gótico-manuelino. A cidade foi tombada como Patrimônio Histórico e não foi por acaso. Évora tem uma forte identidade lusitana, evidente no conjunto de casas caiadas e pátios forrados de azulejos. Depois que os árabes foram expulsos dali, no século 12, a monarquia portuguesa tomou conta do pedaço e fez Évora florescer como importante centro de estudos e artes nos séculos 15 e 16. A maior parte das atrações concentra-se dentro das muralhas medievais da Cidade Velha, como a catedral gótica e a Igreja dos Lóios. O labirinto de ruelas pode ser visitado a pé, e guarda vias de nome pitoresco, como a Travessa do Pão Bolorento e a Rua do Imaginário. Mas nenhum templo chama tanto a atenção quanto a Capela dos Ossos, erguida com os esqueletos de 5 mil monges que viveram ali no século 17, no mínimo, sinistro!
Se for em Évora de férias sozinho, com a família ou para dar uma pequena escapada, vai ver que a cidade tem uma essência especial que vai te envolver rapidamente. Évora é mais do que uma cidade. É artística, é cultural e é mágica. De acordo com o Prémio Nobel da Literatura português, José Saramago, “Évora é uma estado de espírito”.
ACESSO
Lisboa e Espanha ficam a pouco mais de uma hora de distância de Évora. Sempre em auto-estrada de elevada qualidade rodoviária.
Évora está ligada por Auto-Estrada a Lisboa (A6), a uma distância de cerca de 1h 30m. Longitudinalmente, o IP2 une as capitais de distrito - Beja, Évora e Portalegre - ao Algarve e à Beira Baixa. Do Norte, entra-se na Região de Vila Franca de Xira (A1 Porto-Lisboa). Escolhendo a saída de Santarém, pode optar-se pela N114 que conduz directamente a Montemor-o-Novo ou pela A13 em direcção ao Algarve, que tem ligação com a A6 na Marateca. Quem não se desloca em transporte próprio pode recorrer à Rede Nacional de Expressos que tem carreiras de autocarro regulares para Évora, a partir de qualquer ponto do país.
O QUE VISITAR
Templo de Diana: É no topo da zona histórica da cidade Évora, que está o Templo de Diana. Trata-se de um templo romano que se conserva em bom estado.
Praça de Giraldo: Sendo a praça central do centro histórico da cidade, é paragem obrigatória por todo o comercio que a rodeia, e pela sua fonte e Igreja de Santo Antão.
Igreja de São Francisco: A Capela dos Ossos. Literalmente revestida de caveiras e ossos de 500 monges. Uma visão que espanta e atrai ao mesmo tempo “Nós, ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”. Assim reza o arco de entrada na mesma.
Sé Catedral: Fundada em inícios do século XII, esta é a maior catedral medieval do país. É constituída por uma estrutura semelhante a uma fortaleza, construída em estilo Gótico Primitivo. A fachada é dominada por duas torres assimétricas, flanqueadas por uma passagem que exibe as figuras dos doze apóstolos – obras-primas da escultura gótica portuguesa.
Aqueduto Água de Prata: Este é um dos monumentos mais emblemáticos de Évora. Trata-se de uma obra-prima de engenharia que remonta ao século XVI e é um dos maiores aquedutos de Portugal. Trazia água das nascentes de Graça do Divor, a 18 km de distância, até ao centro da cidade.
Monsaraz
Para quem vai para Évora uma opção muito interessante é conhecer uma cidadezinha medieval chamada Monsaraz que tem aproximadamente 100 habitantes e tem grande riqueza histórica e arquitetônica por ter sido uma das mais antigas povoações portuguesas. Uma verdadeira viagem ao passado!
Faz fronteira com a Espanha e fica há 40km de Évora, uns 40 minutos de carro. Veja indicações no Google Maps.
Guimarães
é uma cidade histórica, muito interessante sua arquitetura e teve um papel crucial na formação de Portugal, e que conta já com mais de um milênio desde a sua formação, é uma das mais importantes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, tornando-a definitivamente um dos maiores centros turísticos da região. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita. Guimarães foi eleita a Capital europeia da cultura 2012. É um ponto de parada muito interessante na sua viagem, não deixe de ir conhecer.
Faça um roteiro de viagem saindo de Lisboa ou do Porto e não deixe de parar em Guimarães para fazer uma visita, vale a pena. Alugue um carro, é fácil andar de carro por Portugal, as autoestradas são muito boas e sempre sinalizadas, e pelo GoogleMaps você consegue todas as direções necessárias.
O QUE VISITAR
Faça um passeio pelo centro histórico, conheça o Paço dos Duques de Bragança, o Castelo, o Teleférico de Guimarães.
ONDE DORMIR
A Pousada de Santa Marinha
Largo Domingos Leite de Castro
4810-011 Guimarães
Telefone: +351 253511249
A 2,5 km do centro da cidade
ONDE DORMIR
A Pousada de Santa Marinha
Largo Domingos Leite de Castro
4810-011 Guimarães
Telefone: +351 253511249
A 2,5 km do centro da cidade
Não tem necessidade de dormir em Guimarães, se você conseguir estruturar um roteiro de viagem, reserve um dia no máximo para andar pela cidade, a cidade é pequena e em pouco tempo você consegue visitar os principais pontos. Mas se for necessário descansar ou para quem gosta de fazer tudo com calma, essa Pousada é boa, já ganhou prêmio de arquitetura, é histórica e os empregados são simpáticos.
DO PORTO
53km - 39min de carro
De Comboio (trem) - http://www.cp.pt/ - 60min aproximadamente de viagem. E DE BRAGA
De Comboio (trem) - http://www.cp.pt/ - 60min aproximadamente de viagem. E DE BRAGA
25km - 27min de carro
Pesquise opções de autocarros(ônibus) que é rápido e barato.
ALDEIAS DO CENTRO DO PAÍS
Aldeias Históricas:
Aldeias de pedra, com vivências e paisagens puras e preservadas.
A presença constante de castelos e fortificações, sobre vastos horizontes, marca o roteiro das Aldeias do Centro de Portugal.
Comece por Linhares, considerada a "catedral" do parapente em Portugal. Situada na Serra da Estrela, a mais alta de Portugal continental(1.993 m), tem paisagens a perder de vista.Em direção a Almeida, pare no Solar do Queijo, em Celorico da Beira, para provar... e voltar a provar... o queijo da Serra. Na aldeia de Almeida, conheça uma das mais interessantes fortalezas. Mais para sul, encontra a vila medieval de Belmonte. Aqui nasceu Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil, em 1500. Aqui preservaram-se segredos judaicos. Aqui é também o local da Pousada de Belmonte, antigo convento recuperado, onde pode desfrutar dos prazeres da gastronomia local.Siga então para Sortelha, cercada por muralhas do século XII. É uma aldeia que parece nascida do granito.
O rio Douro, rio que nasce na Espanha e desemboca no Atlântico em Portugal, abriga uma das mais importantes regiões vinícolas do mundo. É nele que começa essa viagem ao norte de Portugal, a Trás-dos-Montes e ao Minho, regiões rurais e tradicionais, de onde vieram a maioria dos portugueses que imigraram para o Brasil. É um pedaço repleto de cidades medievais e diminutas com gente hospitaleira e uma culinária fabulosa. A dica é fazer o aluguel do carro no Brasil e retirá-lo no Porto.
Porto / Peso da Régua - 80 km
O Porto, sempre acompanhado do artigo “o”, é a segunda maior cidade de Portugal e portal para o norte do país. É a entrada ideal para uma viagem de carro ao longo do Douro, seguindo mais ou menos o curso do rio. Comece a viagem em Peso da Régua, pequena cidade que vive da cultura da uva desde os tempos do Marquês de Pombal (século 18), que a determinou como capital do vinho do Porto. Aqui, vale a pena visitar a Casa do Douro para conhecer a história do vinho na região. Vá até o Miradouro de São Leonardo, nos arredores da cidade, para ver o panorama do alto. Peso da Régua pode ser sua base para explorar outros vilarejos e as quintas (adegas) da região. Independente da sua disponibilidade para explorar os arredores, não deixe de visitar a Casa de Mateus, na cidade de Vila Real, ao norte de Régua. Trata-se de um imenso casarão barroco à beira de um lago que espelha seus jardins simétricos.
Vinhos do Douro
Várias vinícolas da região do Douro oferecem degustação e, algumas, até jantar. Os 900 quilômetros do rio, de Soria, na Espanha, ao Porto, já à beira do Oceano Atlântico, compõem uma das regiões vinícolas mais importantes da atualidade em todo o mundo. Do lado espanhol, do Rio Duero, são produzidos os conceituadíssimos vinhos Ribera del Duero. Do lado português, uvas de diferentes cepas geram tintos e brancos cada vez mais premiados. Entre Peso da Régua e Miranda do Douro estão, entre outras, a Quinta do Crasto, a Quinta São Luís, a Quinta do Panascal, a Quinta do Casal de Celeiros e a Quinta do Bucheiro, todas vinícolas de renome e, também, ótimas opções de passeio.
Peso da Régua / Miranda do Douro
De Peso da Régua até Miranda do Douro, dirigindo por estradas secundárias, você irá conhecer vilarejos muito pequenos, locais onde moram não mais que 150 pessoas, gente que vive do jeito parecido de décadas ou séculos atrás. São aquelas vilas onde ainda hoje, na segunda década do século 21, viúvas vestem preto para o resto de suas vidas e batizados de crianças viram festas que duram um final de semana inteiro. Conheça localidades como Mirandela, com uma grande ponte romana de 20 arcos sobre o Rio Tua; a medieval Moncorvo, que tem a maior coleção ao ar livre do mundo de gravuras da Idade da Pedra; e Freixo de Espada à Cinta, cidade de nome curioso (que mereceu várias explicações) cuja paisagem é dominada por uma torre do século 14. Miranda do Douro, perto da fronteira com a Espanha, é também medieval. Centro cultural e religioso da região de Trás-os-Montes entre os séculos 16 e 18, ela merece um pernoite com direito a um farto jantar regional
Comida do norte de Portugal
No interior de Portugal, e mais especificamente no norte, as refeições são tão demoradas e completas que parece que, quando acaba o almoço, começa o jantar. E não é exagero. Acompanhe. As sopas abrem a refeição, acompanhadas por pão e embutidos como o paio e o chouriço. Depois, vem o prato principal, que pode ser o porco assado ou cozinho com feijões e castanhas. As sobremesas podem trazer riquezas como o toucinho-do-céu (de amêndoas e ovos), os papos-de-anjo (de gemas) ou os pudins com vinho do Porto. Depois, chegam os queijos, como o Monte, de leite de vaca e de ovelha. Mas ainda não acabou: depois dos queijos vêm as frutas. E o vinho. E mais pão. E daí tudo começa de novo.
. Se quiser um lugar com estrutura (e bela vista), vá direto à Estalagem Santa Catarina. Não estranhe se a língua aqui parece ainda mais esquisita: a região do Douro tem idioma próprio, o mirandês, reconhecido oficialmente pelo governo português em 1998. Trata-se de uma mistura de português e espanhol, mas que não tem nada a ver com o “portunhol” dos brasileiros.
Miranda do Douro / Bragança - 40 km
Bragança é hoje a principal cidade da região de Trás-os-Montes, graças, principalmente, à estrada que a liga diretamente ao Porto e segue para a Espanha. Mas sua importância é anterior ao automóvel. No século 12, D. Afonso Henriques decidiu fazer aqui uma cidade murada, com um castelo (construído em 1187) dentro, costume que era comum na Portugal daquela época. A diferença é que Bragança é um dos poucos lugares a manter sua cidadela praticamente intocada até hoje. Vale a pena viajar no tempo caminhando pelas ruas e visitando pontos estratégicos como o Domus Municipalis (uma sala de reuniões em estilo românico), a Porta da Traição e o Castelo, com uma Torre da Princesa que parece saída dos livros. Se você quiser esticar o passeio, o Parque Natural de Montezinho, mais próximo da fronteira com a Espanha, é uma área bastante selvagem (e fria também – vale levar um agasalho).
Bragança / Chaves - 70 km
A rota tradicional indica que, depois de Bragança, o mais lógico é seguir para Braga, já na região do Minho. Mas você não pode deixar de visitar Chaves, no Alto Trás-os-Montes. Chaves atrai todo tipo de povo desde os tempos dos romanos, que vieram aqui atrás de suas águas termais e jazidas de ouro no primeiro século da Era Cristã. Depois vieram as invasões suevas, visigodas e mouras. Construções e ruínas de várias épocas retratam as diferentes caras da cidade. Até mesmo inscrições celtas podem ser vistas (no Penedo de Outeiro Machado, arredores da cidade). Fotografe muito a Ponte Romana sobre o Rio Tâmega, dos tempos do imperador Trajano (ano 100 d.C.) e a Igreja da Misericórdia, forrada com belíssimos azulejos do século 18.
Chaves / Braga - 105 km
A estrada que deixa Chaves para entrar na região do Minho é cheia de deliciosas surpresas: segundo os próprios, aqui reside o espírito português tradicional
Santuário de Bom Jesus do Monte
Uma imensa escadaria se ergue aos pés do Santuário de Bom Jesus do Monte. E elas são a atração principal dessa obra prima do barroco, mais do que o próprio santuário. Projetada na década de 1720, a igreja fica num topo, o que garante uma bela vista do pedaço. Suas escadas, rodeadas por jardins, têm paradas em capelas, como se formassem uma Via-Sacra diferente. No meio do caminho, o Escadório dos Cinco Sentidos tem belas fontes.
. Braga foi batizada de Bracara Augusta pelos romanos e sofreu diversas intervenções durante a Antiguidade e a Idade Média. Como capital religiosa de Portugal e sede do arcebispado, Braga sedia belas procissões e eventos religiosos, principalmente durante a Semana Santa. Em qualquer época do ano, não deixe de visitar a Catedral da Sé (século 12), com um importante Museu de Arte Sacra; o Palácio do Raio, belo exemplo do barroco; o Paço Episcopal, adornado pelo belíssimo Jardim de Santa Bárbara e, obviamente, o Santuário de Bom Jesus do Monte
O Minho
Cerca de 20% dos portugueses que se mudaram para o Brasil no século 20 são do Minho; 60% de Trás-os-Montes e o restante de outras partes do país. A região do Minho, entre os rios Minho (ao norte) e Douro (ao sul) não só é importante para os portugueses daqui como para os de lá, ja que é até chamada de Berço da Nação. Repleto de cidades históricas, com tradições seculares preservadas, o Minho se estabeleceu como celeiro agrícola ainda sob o domínio romano, no século 2 a.C. Depois, com a supremacia católica, virou o centro religioso do país. As feiras e festas refletem o rico passado: é do Minho que saíram os tradicionais trajes portugueses com lenços, aventais bordados e coletes que rodam o mundo representando os portugueses.
e sua famosa escadaria.
Braga / Barcelos / Viana do Castelo - 55 km
Barcelos, cujo nome é sempre lembrado por causa do galo que é símbolo de Portugal
, é o maior centro produtor de artes do país. A visita vale mesmo para não gosta de voltar para casa cheio de compras. Cerâmicas (em pratos e azulejos), esculturas em madeira, peças em renda e tecelagem: tudo se encontra aqui. Feitas as compras, desvie um pouco da rota e, ao chegar à costa, suba ao norte para conhecer Viana do Castelo. Importante centro durante a época das navegações, no século 15, a cidade guarda os arcos góticos desse período. Ao redor, outras construções, como as fantásticas mansões erguidas com dinheiro trazido do Brasil durante o período colonial, continuam bem preservadas.O Galo do Barcelos
O galo colorido, de longa crista, que enfeita dez entre dez casas de portugueses, é chamado de Galo de Barcelos e virou símbolo de Portugal. Diz a lenda que um peregrino de Barcelos ia para Santiago de Compostela (Espanha) quando foi acusado de roubo. Condenado ao enforcamento, pediu clemência ao juiz, que se preparava para comer um galo assado. O rapaz disse que era inocente e, como prova disso, aquele galo assado se levantaria do prato e cantaria. A lenda atesta: o galo cantou, o rapaz se salvou e a ave virou emblema de Portugal.
Viana do Castelo / Vila Nova de Gaia / Porto - 90 km
Vila Nova de Gaia surgiu como porto rival da cidade do Porto no século 13. Mas as duas cidades logo se uniram e, com a ascensão do vinho do Porto no mundo, ficaram ainda mais ligadas. É em Vila Nova de Gaia que ficam as principais caves do vinho do Porto
Os caminhos cheios de curvas das estradas secundárias convidam para vilarejos tradicionais. Mas somente Guimarães aparece nas 41 cidades citadas pelo jornal The New York Times como destino de viagem obrigatório em 2011. É que Guimarães será Capital Europeia da Cultura em 2012 e teve seu centro histórico declarado Patrimônio Mundial da Unesco há alguns anos. Ela merece: berço de Portugal, foi em Guimarães que D. Afonso Henriques venceu uma batalha contra os espanhóis em 1128 que levaria à formação do reino de Portugal. Restam construções dessa época, além de muitas outras dos século 15 (como o Palácio Ducal) ao 19 merecem a visita. A vizinha Braga é ainda mais antiga – a cidade é a mais velha de Portugal, fundada pelos romanos como Bracara Augusta há mais de 2000 anos. Capital da região do Minho, a cidade é conhecida pelas receitas de bacalhau, servidas nos restaurantes locais, e pela forte cultura. Cheia de fontes, igrejas e palácios, Braga sedia o famoso Santuário de Bom Jesus do Monte, cuja escadaria do século 18 vale a subida.
faça uma parada em Viana do Castelo, cidade conhecida pelas muitas festas típicas (quase todas de origem religiosa). Viana possui, obviamente, um castelo, o de Santiago da Barra, do século 16, e belas construções góticas no Paço do Concelho. Mas, se você estiver com pouco tempo, vá direto ao Miradouro de Santa Luzia para ter uma vista deslumbrante da região. De volta à rodovia N13, você deixará Portugal na localidade de Vila Nova Cerveira, entrando na cidade espanhola de Lovelle. Aproveite a paisagem cheia de curvas e chegue em Vigo no meio da tarde. Principal porto pesqueiro do Atlântico europeu, Vigo tem construções de várias épocas, sobretudo modernas, e guarda seu charme no bairro de Casco Velho. Em qualquer lugar podem ser encontrados restaurantes de ótima comida galega, baseada, sobretudo, em peixes e pescados. O crustáceo conhecido como percebes, uma iguaria local, é fabuloso, apesar da aparência bizarra. Se você tiver disposição para alguns quilômetros a mais, prove-o em Pontevedra, cidadezinha à beira-mar cheia de fiordes (chamados aqui de rias) e considerada uma das mais belas de todo o país.
Miranda do Douro, marca a fronteira também das tradições: fundada por romanos e tomada por vários povos, a cidade tem muitas festas típicas, inclusive de influência celta (com gaitas de fole e saias para homens). Descanse em Bragança, principal cidade da região de Trás-os-Montes.
Perto da divisa com outros reinos, em uma época de disputas intensas, Bragança surgiu no século 12 já como cidade murada, com um castelo dentro. Não foi exclusividade local: muitas cidades da época foram erguidas assim em toda Europa, então dividida em pequenos reinos. Mas poucas permanecem tão preservadas quanto Bragança. Visite o Castelo, que possui uma Torre da Princesa como aquelas dos livros de contos de fadas. Antes de chegar ao Porto, faça um caminho mais longo e visite Chaves.
Vinho do Porto
Na composição do vinho do Porto entra a uva Touriga Nacional, a mesma de grande parte dos vinhos produzidos no Douro. Mas o Porto é um outro tipo de vinho: mais doce e com teor alcoólico maior, ele é usado para aperitivos e como digestivo. O teor alcoólico mais alto se explica também pela entrada de um tipo de aguardente no meio da fermentação, para interromper o processo. A bebida é dividida em duas grandes categorias: o envelhecido na garrafa, de cor mais escura, como o vintage; e o envelhecido em barris de madeira, como os do tipo tawny. A influência dos ingleses foi forte na popularização da bebida – basta ver a quantidade de marcas que levam nomes ingleses. Eles se instalaram na região no século 18, quando, sempre às turras com os franceses, trocaram o clarete francês pelo vinho do Porto. Em pouco tempo os ingleses dominaram o comércio da bebida pelo mundo, até serem freados pelo Marquês de Pombal. Hoje, o porto é o vinho mais exportado de Portugal e uma das bebidas mais apreciadas no mundo.
locais onde as visitas de degustação podem tomar um dia inteiro. Aproveite para conhecer com seu carro alugado as mais tradicionais, como a Ramos Pinto (famosa por seus cartazes no começo do século 20), a Ferreira e a Sandeman – todas têm visitas guiadas. Para uma refeição memorável em Gaia, vá ao Quinta do Boucinho. Depois, é só voltar para o Porto e começar a sentir, desde já, saudades de Portugal.
PINHÃO - POCINHO | MÊDA | MARIALVA | LONGROIVA (19 KM)
ao longo do Rio Douro com partida no apeadeiro do Ferrão (Quinta Nova) e chegada ao Pocinho (45 min.). Após o transfere de carrinha desde a estação, iniciará o percurso pedestre na vila de Mêda. Caminhará por entre muros em caminhos antigos ainda hoje usados pelas gentes locais, rodeadas de vinhas, amendoeiras e pequenas hortas. Em Marialva, Aldeia Histórica de Portugal com traça medieval, poderá optar por uma paragem para um picnic. Durante a tarde, poderá ainda caminhar até ao castelo de Longroiva.
MARIALVA - POCINHO | RIO DOURO E CALÇADA DE ALPAJARES (9 KM)
O percurso sempre junto às margens do rio possibilita um contacto com a paisagem omnipresente do Douro com as suas vinhas em socalcos. Ao Chegar à foz do Rio Côa, um barco estárá à sua espera para o levar até barca d’Alva (30 min.), num relaxante passeio pelas águas do Douro. Barca d’Alva está localizada no Parque Natural do Douro Internacional, onde várias espécies de Aves de rapina nidificam nos penhascos junto ao rio. Volta-rá a caminhar, agora na famosa Calçada de Alpajares, conhecida por Calçada do Diabo, parte da estrada romana que atravessava o Douro. Transfere para a Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo e visita à aldeia.
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