OVO é o show do CIRQUE DU SOLEIL aberto em Abril de 2009. O show começou a turnê em 23 de abril em Toronto, e vai continuar. O nome do show foi confirmado no dia 7 de abril, numa conferência de imprensa.
SOBRE O OVO
OVO é um movimento impetuoso em um ecossistema colorido que prolifera vida, em que os insetos trabalham, comem, rastejam-se, agitam-se, brincam, brigam e procuram o amor em um alvoroço ininterrupto de energia e movimento. O lar dos insetos é um mundo de beleza e biodiversidade, repleto de ações barulhentas e momentos de emoção silenciosa.
Quando um ovo misterioso aparece no meio dos insetos, eles ficam amedrontados e muito curiosos quanto a este objeto icônico que representa o enigma e os ciclos de suas vidas.
Um inseto desajeitado e estranho chega à sua comunidade alvoroçada e uma fabulosa joaninha atrai o seu olhar. Pronto! É amor à primeira vista: e o sentimento é mútuo.
OVO é repleto de contrastes. O mundo oculto e secreto sob os nossos pés é revelado como sendo um mundo delicado e tórrido, barulhento e silencioso, tranquilo e caótico. E, quando nasce o sol de um novo dia, o ciclo vibrante da vida dos insetos começa mais uma vez.
Integrantes do Cirque du Soleil em frente ao Customs House, em Sydney
Frevo, samba, forró e funk carioca inspiram
trilha de espetáculo do Cirque Du Soleil
Ovo é um produção do Cirque Du Soleil com tempeiro brasileiro.
Dirigido pela coreógrafa brasileira Deborah Colker, o show
estreou em 2009 no Canadá e desde então tem percorrido vários
países.
Integrantes do Cirque du Soleil ensaiam para o espetáculo "Ovo"
em Sydney, na Austrália
MONTREAL, Canadá - As imagens impressionam: uma floresta de insetos, flores gigantes, teias elásticas, cores fortes e uma sequência de ritmos muito brasileiros, do samba ao forró, do funk carioca ao baião e ao carimbó, que faz a plateia dançar. Mais ainda: ginastas transformados em bailarinos, que logo viram acrobatas do mais famoso circo do mundo. A estreia de "Ovo", o primeiro espetáculo do Cirque du Soleil dirigido por uma mulher, foi delirantemente aplaudida, na sede da companhia, no Canadá. E a coreógrafa carioca Deborah Colker ria de orelha a orelha: tinha vencido o desafio de deixar sua marca pessoal numa companhia com mais de 25 anos de estrada, internacionalmente conhecida por ter revolucionado a linguagem dos espetáculos circenses. A marca de Deborah, que é também a do cenógrafo Gringo Cardia e a do diretor musical Berna Ceppas, se faz com essa reinvenção da acrobacia em forma de dança, da dança em forma de mímica, da mímica em forma de circo, e do circo em forma de ginástica quase olímpica.
Deborah Colker (Rio de Janeiro, 1961) é uma bailarina e coreógrafa brasileira, conhecida por seus balés aclamados pela crítica, nacional e internacional.
Seus trabalhos foram Mix (1995), Rota (1997), Casa (1999), 4 x 4 (2002), Nó (2005), Dínamo (2006), Cruel (2008) e, mais recentemente,Tatyana (2011). É, também, a primeira mulher a dirigir um show do Cirque du Soleil, Ovo. Foi considerada pela Revista Época uma dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=5c1McJ88Ysk#t=38s
São 53 artistas, de mais de dez nacionalidades, numa produção de R$ 88 milhões que levou dois anos para sair do papel e chegar ao picadeiro. A rotina de mais de 12 horas de trabalho diário levou Deborah, Gringo e Ceppas a se mudarem para Montreal há dois anos e a contratarem uma equipe de tradutores para driblar os problemas de comunicação com um elenco que parecia saído de uma torre de Babel.
- Minha cabeça não parou um minuto. É um espetáculo muito grande, e eu acordo no meio da noite com esse circo rodando nos meus sonhos, com esses movimentos ganhando espaço até nas paredes do meu quarto... - diz Deborah.
A estreia foi nervosa: a rede de segurança dos acrobatas demorou para ser esticada; um número inteiro de dança e acrobacia foi incluído na última semana, a pedido do diretor artístico do Cirque du Soleil, Gilles Ste-Croix. Um teste para nervos de aço. Ste-Croix costuma ser chamado de "leão" por defender o padrão de qualidade da companhia e demitir diretores até às vésperas de estreias. Mas tudo deu certo, mesmo que o cronômetro de Deborah tenha registrado um atraso aqui e outro ali. Lá estavam os trapezistas rodopiando no ar, o equilibrista de cabeça para baixo numa bicicleta suspensa num fio e os saltos entremeados da ginga de coreografias brasileiríssimas. Tudo dançado com precisão pela turma de estrangeiros que aprendeu com Deborah a rebolar no "sambandinho" e a cantar em português, o que a cantora canadense Marie Claude Marchand faz com perfeição, chegando a confundir os poucos brasileiros presentes com sua imitação do sotaque carioca da bossa nova, à frente de uma banda com quatro músicos brasileiros.
Por que o 25º espetáculo do Cirque du Soleil tem como tema o mundo dos insetos? Porque o circo queria falar de meio ambiente, e Deborah resolveu unir natureza, espaço e movimento a partir de uma visão do submundo de criaturas que podem voar, rastejar, saltar ou escalar paredes, tecer teias e ter bem mais do que quatro patas. A coreógrafa mergulhou nesse universo de mosquitos, aranhas, gafanhotos e baratas, que costuma ser desprezado e temido por seres humanos, como quem embarca numa fantasia de ritmos de vida, movimentos e sons.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=4VHova-KFw4#t=2s
HISTÓRIA DA CRIAÇÃO
HISTÓRIA DA CRIAÇÃO
Foi fundado em Quebecem 1984por dois ex-artistas de rua,Guy Laliberté eDaniel Gauthier, em resposta a um apelo feito pelo Commissariat général aux célébrations 1534-1984 do governo de Quebec, sobre a comemoração do 450º aniversário da descoberta do Canadá pelo explorador francês Jacques Cartier (1491-1557). Em 2000, Guy Laliberté comprou a parte do circo referente a Gauthier, que deixou a companhia e agora é dono da área de ski Le Massif, norio St. Lawrence em Quebec. Atualmente o Cirque du Soleil é dirigido por Guy Laliberté, proprietário de 95% do patrimônio do Cirque e na lista de bilionários da revista Forbes. Le Grand Tour du Cirque du Soleil fez grande sucesso em 1984, e após dois anos de fundação, Laliberté contou com a ajuda de Guy Caron, doNational Circus School, para recriar a arte circense de modo particular. Cada espetáculo do Cirque du Soleil é a síntese da inovação do circo, contando com enredo, cenário evestuáriopróprios, bem como música ao vivo durante as apresentações. De 1990 a 2000, o Cirque expandiu rapidamente, passando de um show com 73 artistas em 1984, para mais de 3.500 empregados, em mais de 40 países, com 15 espetáculos apresentados simultaneamente e lucro anual estimado em US$600 milhões. As criações do Cirque du Soleil já ganharam diversas premiações, tais como Bambi, Rose d'Or, Gemini e oEmmy. Em 2004, a Interbrand consultoria classificou o nome Cirque du Soleil como o 22º nome de maior impacto global.
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