terça-feira, 6 de novembro de 2012

Networking é

Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado. Tudo e todos estão interligados. Construir relacionamentos sólidos é fundamental para que você possa crescer.
                              
Networking é a técnica de criar, desenvolver e manter uma rede de contatos informais, buscando criar condições para a satisfação de interesses mútuos. Trocando em miúdos, é uma espécie de toma-lá-dá-cá (mas assumido, bem resolvido e sem culpas), em que os participantes se mantêm em contato e buscam usar os recursos (essencialmente as informações ou a possibilidade de uma indicação ou apresentação) uns dos outros no momento da necessidade.
Como é um jogo de interesses assumido, e pouco tem de relação com amizade, você pode desenvolver sua rede de contatos com muito mais facilidade quando está em ascensão ou estabilizado em sua carreira, e um erro muito comum (que reduz muito as chances de sucesso) é preocupar-se ativamente com isso apenas no momento em que a necessidade surge, ou quando se atravessa uma situação difícil.
Criar e manter uma rede de contatos é uma atitude profissional racional, e não está relacionada a puxa-saquismo ou falsidade, a não ser que você confunda as coisas e tente mascarar como amizade os seus contatos cujo interesse é profissional – algo que tem grande chance de terminar mal.
Mas não coloque os pés pelas mãos: se você não tem uma rede pessoal estruturada, comece reforçando ou reatando os contatos com as pessoas que você já conhece em seu próprio âmbito de atuação, e busque, a partir delas, ir expandindo a malha, contando com as apresentações e recomendações delas. Fazer isso aos poucos, sem jamais pedir um favor nos primeiros contatos, nem deixar o contato “esfriar” e só retornar a ele no momento de necessidade, é o caminho certo a seguir. E usar recursos digitais, como o LinkedIn ou mesmo o e-mail, pode ser uma boa forma de agir, mas não pode ser a única!
E se você não conhece ninguém do âmbito em que gostaria de circular?
Se o seu interesse é legítimo, há duas estratégias básicas com grande possibilidade de acerto:
  1. encontrar pessoas que conheçam as pessoas do círculo que você quer frequentar;
  2. frequentar lugares abertos ao público em que estas pessoas estejam presentes – como eventos, palestras, exposições, etc.
Não parece a estratégia típica do novo-rico ou do alpinista social? Parece sim, e é basicamente a mesma técnica. O que pode diferir é a legitimidade do propósito, apenas. E, se for bem executado, não pega mal. Se for mal feito, ou se você não estiver à altura de realizar o que tinha em mente, em geral todo mundo logo vai perceber, não vai dar certo, e é capaz de fazer mais mal do que bem.
Segundo o redator deste post, um dos seus leitores enviou a ele:
Fiz uma palestra esses dias para uma turma de administração, uma área bem diferente da minha, que é a computação gráfica. Decidi falar sobre networking, afinal, conheci os responsáveis pela instituição assim. Depois da palestra, ficou decidido que eu escreveria um artigo para o jornal local sobre o mesmo assunto. Como me permitiram compartilhar o conteúdo, estou disponibilizando o endereço do documento, caso você deseje publicar no Efetividade.”
É um breve artigo sobre a importância de se fazer uma rede de contatos (networking) e como lançar mão da internet para se chegar a esse fim. Em tempos de excesso de oferta da informação e contatos interpessoais profissionais, é essencial saber filtrar os que melhor responderão às nossas necessidades. Levar um fardo sozinho pode ser sofrível, mas com ajuda de outros a tarefa pode se tornar além de mais tranquila muito mais divertida. Se o homem não é uma ilha e é nosso destino convivermos com os outros, por que não agregar as pessoas que melhor se encaixam em nossas aspirações pessoais e profissionais?
Boa leitura!

1. Fundamentos
O que há em comum em:
  1. Amigos curtindo uma festa.
  2. Dois amigos numa academia.
  3. Um casal curtindo o amor.
Simples, o fato de pessoas estarem juntas com um objetivo quase sempre comum, desde os tempos mais remotos o ser humano está voltado a essa realidade. Para os evolucionistas, desde os tempos que éramos homens das cavernas, pois vivívamos em bando. Para os criacionistas, desde os tempos de Adão e Eva. O fato é que de uma forma ou de outra, sempre juntos, caminhando rumo a um objetivo comum.
Viver em bando é algo tão importante para a nossa existência, que vemos rostos em Marte, santos na lua, escutamos vozes quando o vento uiva, conversamos com cachorros, batemos na mesa quando nos ferimos nela e tantos outros comportamentos subjetivos. Seja como for, o que vemos de um modo geral é uma coisa:
O homem não é uma ilha”.
Quando fazemos algo em grupo tudo fica mais fácil, pois a união faz a força. Pode ser mais tranquilo viver só, sem os problemas e empecilhos que a vida em grupo traz... mas é tudo muito sem graça. Até os grandes sábios da humanidade, tido como poucos sentimentais tinham lá seus amigos do peito, suas paixões, suas demonstrações de subjetividade humana.
Procuramos nos reunir de muitas formas, no churras, nas instituições de ensino, durante o trabalho...
Existem as fraternidades mais organizadas, como clubes, associações e as religiões, hoje em dia está em evidência uma forma de aglomeração chamada Networking.
Antes de explicar seu conceito, vamos nos atentar para algo. A alguns anos, era comum vermos pessoas assistindo apenas um segmento de filme e adorando. Uns amavam Western, outros apenas de ação e outros de romance. Quem não curtia revistinhas em quadrinhos de um herói específico. Na música acontecia a mesma coisa, geralmente gostava-se de quatro ou cinco cantores e a coisa parava por aí.
O grande empecilho era a limitação que a tecnologia da época imprimia a distribuição das mídias.
Hoje, com tanta oferta de mp3, de filmes que podem ser baixados pela internet dificilmente as pessoas curtem apenas um tipo musical ou poucos artistas. O que vemos é mp4 players lotados de músicas de todos os tipos possíveis. Até os mais rabugentos, como eu, que curtem música clássica acabam se rendendo ao pop, ao sertanejo e ao rock. Tudo no mesmo lugar!
Com as amizades acontece a mesma coisa. Até um tempo atrás, dificilmente uma pessoa de Jacutinga do Sul, conheceria alguém em São Paulo que partilharia os mesmos apetecimentos ou visões políticas.
A internet trouxe muito disso, muito de tecnologia aberta e de comunicação entre pessoas.
Antes o nosso relacionamento se resumia a tribo ou grupo, hoje, praticamente não existem limites geográficos para isso. A coisa se relaciona muito mais no campo das idéias. O mundo se tornou uma grande metrópole onde iguais se encontram e a exemplo de milhares de anos atrás, juntam-se para alcançar um objetivo comum.
2. Networking
Networking é a união dos termos em inglês "Net", que significa "Rede"; e "Working", que é "Trabalhando". O termo, em sua forma resumida, significa que quanto maior for a rede de contatos de uma pessoa, maior será a possibilidade dessa pessoa conseguir uma boa colocação profissional.
Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org)
Parece que a coisa se resume só a interesse... e de fato é provável que seja isso. Mas essa realidade não é tão feia ou indigna como parece.
Estar interessado em alguém, ou nutrir interesses por alguém não é de todo mal. Uma mãe ama o filho por que ele é uma continuação dela. O filho ama a mãe por que ela geralmente interessa-se por ele, protegendo-o da crua realidade mundana. Gostamos de amigos por que eles tornam a nossa vida mais feliz. Por que estão ao nosso lado e nos compreendem melhor do que desconhecidos. Vamos num curso superior por que ele nos permitirá ganhar um salário suficiente para nos mantermos e dar vazão a alguns prazeres que adoramos ter.
São muitos os exemplos, mas geralmente estão envolvidos com outra ou outras pessoas.
Já que não podemos fugir disso, por que não lançar mão dessa realidade para o nosso bem e o do próximo.
Veja bem, fazer networking não é montar uma panelinha e sim oferecer o que você tem de útil e bom para pessoas que precisam disso e podem te oferecer algo em troca.
Networking é uma relação de troca.
Nesse caso, falarei de uma rede de amigos com fins profissionais. Um bom profissional geralmente precisa ser bom em alguma coisa. Ele precisa ter conhecimento. Quanto mais conhecimento você tiver, tanto melhor para ser alvo de interesse. Para termos conhecimento é essencial que estudemos bastante e sempre testemos as nossas capacidades, lapidando essa eficiencia profissional.
Quando trabalhamos em um setor, geralmente oferecemos serviços a alguém. Quando conseguimos uma boa rede de clientes, os custos tendem a aumentar. Os clientes querem qualidade, e qualidade vem de um trabalho impecável. Para sabermos o que o cliente precisa precisamos melhorar o que fazemos expondo-nos aos vetores do mercado. Ou seja, melhorando o processo a cada dia, aprendendo com os erros e tendo a ousadia de testar novidades.
O mercado tem muito lugar para quem tem conhecimento. Todos os hábitos relacionados a ele são saudáveis. Estar antenado com as novidades, ler livros que tratam de assuntos específicos e tantas outras coisas. Hoje temos o poder da internet. Nela encontra-se um banco de dados sem igual na história, onde podemos encontrar bons textos, revistas específicas, jornais, livros e até vídeos e palestras que podem nos ser muito interessantes.
Mas conhecimento não basta. Quando falamos de inteligência, geralmente tratamos de algo que está dentro da cabeça, recluso ao mundo das idéias. Costumo dizer que uma pessoadiligente é mais importante que uma pessoa inteligente. O essencial é efetivar as coisas, efetivar as idéias. Está aí a importância da exposição, da ousadia.
No geral a coisa funciona assim:
  1. Estudar para saber - Introspeção didática
  2. Fazer para melhorar – Lapidação profissional
  3. Conviver para ser visto – Relações humanas
Essa é a santa trintade do networking.
Como foi dito acima, a internet é a grande descoberta didáca do nosso tempo e não só isso, ela é também uma importante ferramenta de agregação interpessoal. Sendo assim tornou-se um meio indespensável para se conhecer pessoas e, logo, fazer networking. Pensando nisso, desenvolvi alguns passos básicos para se alcançar esse fim, lançando mão da minh aprópria experiência.
Como funciona o networking na internet
  1. Filiar-se a uma comunidade e estudar sobre os assuntos em questão.
  2. Desenvolver publicações ou trabalhos que beneficiem você e a comunidade.
  3. Depois de um tempo as pessoas começam a procurá-lo para resolver problemas ou buscar auxílio.
  4. Você se torna referência no assunto ou área.
  5. Conforme o tempo passa você vai relacionando-se constantemente com algumas pessoas. Uns vão outros vem, e alguns permanecem. Os que permanecem são o filé do networking. Você contará com essas pessoas e elas contarão com você.
  6. As tarefas que eram difíceis de serem feitas sozinho tornam-se mais fáceis por é diluída em várias mãos. Obviamente você terá que auxiliar seus contatos da mesma forma que eles fazem, mas no geral o trabalho não é tão grande.
  7. A parte mais crítica do networking é manter a lista funcionando. Como diaria Antoine de Saint Exupery, “tu és responsável por aquilo que cativas”. Cativar é relativamente fácil, difícil é ter a decência de manter a conquista. Talvez esteja aí a parte mais transcendental, mais sábia do networking.
No final de tudo, trata-se de algo que remete ao bom ditado, ame o próximo como a si mesmo. A questão de respeitar outrem ao passo que se exauta os próprios valores nessa rede onde todos podem ganhar, aprender e fazer o o ser humano mais gosta... relacionar-se com o próximo :)
Sucesso para você e bom networking!
Via: Cícero Moraes

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